20100608
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde
Tomei nota. Tomava água, de melhor grado. Sou reles e daninha, não se deixem enganar pela aparência verde; na melhor oportunidade abafo-os.
Aos poetas, basta lançar-lhes um punhado de palavras quietas para cuspirem ordeiramente frutos desabrochados; eu, rastejo-lhes nas pernas, sugando a sombra, crescendo na sua humidade.
Ouvi. Gritava-lhes palavrões, se tivesse boca. Sou lesma, de baba e rasto, nem um nem outro, e roo-lhes as faces.
Existo no meu, para lhes dar o outro lado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário