20110222

Kompong Pluk, Cambodja Com alguma timidez, Jubal Pastorius soltou o aperto de mão com que recebia o superintendente da força e rolou colina abaixo, revelando a criança que havia dentro de si. O nível de constrangimento subiu rapidamente, alagando os presentes até aos tornozelos. Ninguém se atrevia a dar um passo, com receio daquele ruído desagradável que faz a peúga sintética encharcada no interior dos sapatos de sola. A criança revelou-se, por sua vez, estranha. Diferente e um pouco sisuda. Dava-se ares de jovem adulto. Ouve mesmo quem comentasse "Meu Deus, crescem tão depressa; um dia andamos com eles ao colo e no outro...", como fazem os pais extremosos quando o benjamim bate asas. Por esta altura, o adolescente tentava marcar uma posição, urinando indiscriminadamente à sua volta. O superintendente, agastado, sentia-se velho. Subitamente, um lado feminino começou a despontar no gandim. Foi o lado esquerdo, e ele apaixonou-se. Neste momento, já todos tinham puxado uma cadeira.

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