
Ah, que felicidade imensa se retira de uma caminhada antropomórfica. Sentir-se bravio no deambular cabreiro pela mata virgem. As levadas connosco, as fileiras mudas de fetos novos. Ali, os cornos de um diabo popular, mais além, a cabeça petrificada de uma velha sem corpo. Que rota burlesca. Um eucalipto com as folhas em pé franze-me o sobrolho e a barbela. O peso do meu passo quebra os galhos como ossos.
Procuramos o humano nos bosques quando o urbano não é mais do que um emaranhado de sebes.
1 comentário:
Emaranhado de sebes, possíveis vias labirínticas...
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