20100808

Porto, Portugal A Árvore da Eterna Felicidade, crescendo em locais inacessíveis, é facilmente reconhecida pela folha caduca. No seu encalço, a estrada que atravessa o rio arregaça a saia, e cruza o vau em passos de arco. Depois, como dizem os que nunca tiveram a coragem de se fazer a ela, atravessa montes e vales, quando, na realidade, serpenteia pelas fragilidades de cada um. Quem aponta o coração nesta busca, e que por poesia lhe chama quimera, acaba por ficar à margem das águas a lançar seixos espalmados, cujos saltos, vivaços de início, rapidamente perdem a genica, como o mandante. Os frutos sabem a deliciosos magnórios doces.

1 comentário:

Angela disse...

que lindo!