20130906

Ilha da Madeira, Portugal

Hoje distraí o gajo sisudo com umas azeitonas temperadas. Passei uma palheta ao calmeirão enxofrado que me fazia a vida negra, e o homem caiu de fuças num jasmim perfumado. Havia ali um sacana dum tristonho que não me largava; acertei-lhe o passo com um trautear alegrete. Quando confrontei o sujeito problemático com uma rabanada de vento leste, ele lambeu os beiços e não disse mais nada. A um canto lúgubre estava o tal fulano amuado; foi só mudar o registo para um canto mais do tipo ‘barbershop’ que ele traçou logo um desenho mais animado. Recostados no murete amarelo, um grupo de tratantes com a mosca franziam as sobrancelhas. Mas nada que uma boa depilação com cera de abelha não resolvesse. Saíram dali a sacudirem-se, levezinhos.
Dei por mim sozinho. Que agradável.

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